quarta-feira, 27 de março de 2013

Marquês de Sade


Imagem do site: commons.wikimedia.org

Ser sinônimo de perversão sexual é para poucos, Donatien Alphonse François de Sade, o popular escritor e filósofo Marquês de Sade foi perseguido duramente por seus escritos.


Imagem do site: www.marquis-de-sade.com

Sade expôs em suas obras um aspecto assustador da cerne dos homens, o prazer em causar a dor e a humilhação. Em sua obra o psiquiatra alemão Richard von Krafft-Ebing usa o nome do Marquês para cunhar o termo sadismo, Ebing já utilizara o nome de Leopold von Sacher-Masoch para cunhar o masoquismo. As obras do Marquês de Sade são repletas de devassidão e ataques duros contra os dogmas religiosos, seus personagens egoístas e cruéis aproveitam-se dos ditos virtuosos.


Imagem do site: cire.rmc.fr

A vida do Marquês foi marcada por crimes e escândalos. Sade era um defensor do coito anal e chegou a pagar criados para sodomizá-lo em suas orgias, suas mulheres acompanhavam seu espírito libertino. Foi preso diversas vezes, acusado certa vez de torturar uma mulher durante alguns dias. Escreveu grande parte de suas obras encarcerado. 

Justine por Guido Crepax
Imagem do site: sadenobrasil.blogspot.com

Seu romance Justine ,que mostrava as desventuras de uma mulher virtuosa, foi publicado clandestinamente. 
"Não há paixão mais egoísta do que a luxúria", dizia o Marquês, que possuía uma compulsão literária tão grande quanto sua compulsão sexual. Escrevia centenas de contos e defendia o ateísmo sendo caracterizado pela apologia ao crime.

Os 120 dias de Sodoma, referência na HQ Os invisíveis de Grant Morrison
Imagem do site: hqsbyfil.blogspot.com

Possivelmente sua obra prima , Os 120 dias de Sodoma foi escrito quando Sade estava preso na Bastilha. A obra utiliza a crueldade e o ateísmo para a destruição de Deus. 


Imagem do site: brunopolidoro.wordpress.com

No cinema a obra foi adaptada de maneira magistral por Pier Paolo Pasolini com seu Saló ou os 120 dias de Sodoma. Parte da história do escritor foi utilizada para compor o filme Contos proibidos do Marquês de Sade:


Imagem do site: thecinefileblog.blogspot.com


O sadismo do Marquês gerou uma infinidade de peças, músicas e outras artes. A banda Nine Inch Nails  na letra de Head like a hole faz clara referência ao termo, assim como as obras do escritor Clive Barker, as tatuagens de Paul Booth e as esculturas e desenhos de H. R. Giger entre outros milhares de artistas tocados pela obra provocadora do alucinado Marquês.


Imagem do site: commons.wikimedia.org

Freak por natureza o corajoso autor causa discussões até os dias de hoje. Conheça o mundo do Marquês de Sade, baixe aqui os livros: Os 120 dias de Sodoma e Justine

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